REFLEXÃO E 

FORMAÇÃO

OFICINAS

Tem o objetivo de qualificar a atuação de artistas e produtores circenses que possuem desejo de se aprofundar no universo audiovisual e se qualificar para elaboração de projetos. Ocorrerão pela plataforma de reuniões online Zoom e a participação se dará mediante inscrição prévia.

CRIAÇÃO EM VIDEOCIRCO

Lucas Adbuch

Duração: 3 horas

Tem por objetivo instrumentalizar artistas e produtores circenses para utilização de ferramentas digitais para criações com vídeo.

21 de abril

16h

DE PERNAS PARA O AR

Zeca Padilha

Duração: 1:30 horas

Essa oficina é multinível, para qualquer um que queira praticar a parada-de-mãos. O objetivo é desenvolver sua consciência e alinhamento nas diferentes invertidas, abordando exercícios preparatórios e progressivos construindo através do passo a passo uma melhor técnica, trazendo um visão diferente sobre seu corpo.

23 de abril

16h

ELABORAÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS

Marlise Machado

Duração: 1:30 horas

Tem o objetivo de capacitar artistas e produtores a elaborar e escrever projetos culturais, além da compreensão das leis de incentivo e outras políticas públicas culturais.

25 de abril

16h

PALESTRAS

Serão compostas por profissionais e instituições com reconhecidas trajetórias nos temas abordados. Serão transmitidas ao vivo através das redes sociais em formato de “Live”, o qual se popularizou o durante o período pandêmico. Voltadas para artistas, educadores circenses e curiosos pelo universo circense.

20 de abril

16h

Dramaturgias Circenses:
desafios da contemporaneidade

Mima Ponsi

A palestra apresenta diferentes perspectivas de relações entre dramaturgia e circo para uma reflexão sobre os conceitos de dramaturgia circense nas criações contemporâneas. Assim, será tratada a questão de uma dramaturgia circense no espetáculo como um todo, e que se constrói nas articulações entre os materiais textuais com os elementos cênicos e as técnicas circenses. Para tanto, serão considerados os seguintes apontamentos:

  • O contexto da democratização do saber circense e os processos híbridos nas novas formas de escrituras.
  • Modos de construção de dramaturgia: recursos e procedimentos de mise en scène para a elaboração de uma dramaturgia. Criações sobre uma trilha sonora composta; criações sobre um personagem narrador, procedimentos de montagem e colagem e as aproximações com a rapsódia. Criações patchwork, “colcha de retalhos”, tessituras dramatúrgicas e cênicas.
  • Propósitos temáticos e estéticos na contemporaneidade.
  • A dramaturgia do número. O gesto acrobático na construção de sentido. Os aparelhos e objetos como parceiros de jogo.

22 de abril

16h

Circo e inclusão

Consuelo Vallandro e Instituto Social Pertence (Paula Carvalho e Bianca Bueno)

Nesta palestra sobre Circo, Arte e Inclusão as artistas Consuelo Vallandro (Escola Legato – Canoas), Paula Carvalho e Bianca Bueno (Instituto Pertence – POA) vão falar sobre as suas experiências, perspectivas e militâncias acerca de temáticas como acessibilidade e inclusão na cultura no Rio Grande do Sul. O propósito da palestra é estimular o debate e a reflexão sobre algumas das diversas urgências no que se refere à luta pela diversidade e igualdade com relação à pessoa com deficiência.
A palestra também contará com depoimentos e falas de colegas artistas pcd´s que participam dos respectivos projetos.

Consuelo Vallandro começou seu trabalho corporal com a ginástica acrobática voltada para apresentações artísticas aos 13 anos de idade, passou para o circo com os aparelhos aéreos e posteriormente à dança aérea. Há mais de dez anos vem expandindo seus horizontes e práticas artísticas no campo da arte transdisciplinar, envolvendo a dança contemporânea, o circo e a performance, sendo esta última foco de sua pesquisa de mestrado junto ao PPG-AC da UFRGS. É gestora em Artes Circenses pelo IFSUL. Já participou de mais de 10 espetáculos que foram à cena em teatros de todo o estado, como Trajetórias e Vertigens (do Circo Girassol), ambos de acrobacia e dança aérea; as óperas Orfeu, P-U-N-C-H e Dido e Enéias, como bailarina-intérprete e acrobata, e os espetáculos de dança contemporânea Verde (in)Tenso, Memórias Encorpadas, e Vaga, do grupo Geda. Realizou performances em inúmeros eventos de dança e artes visuais inclusive na FLIP de Paraty e no Festival de Arte de Porto Alegre (2018/2019). Em 2018, fez residência artística com o grupo britânico Imitating the dog e realizou o espetáculo Night of the Living dead Redux, bem como montou um duo de palhaçaria e, com o espetáculo Pode virar amor, circulou por inúmeras escolas do estado, fazendo parte da programação da semana PCD da prefeitura de Canoas em 2019. Desde 2014 é professora de acrobacia e artes circenses na Legato, utilizando a arte para a educação e formação de alunos com e sem deficiência. Em 2020 ganhou o prêmio Arte em toda Parte por sua oficina de acrobacia em dupla. É membro da diretoria da Associação Circo Sul e secretária Geral do Colegiado de Circo do Estado do RS.

O Grupo Fábrica de Sonhos – Arte, Diversidade, Inclusão e Pertencimento fundado pelo Pertence, em parceria com as artistas Paula Carvalho e Bianca Bueno, surgiu com o objetivo de empoderar e estimular o desenvolvimento artístico de jovens com deficiência intelectual e física – tendo a arte como uma ferramenta para inclusão, sociabilização e construção de cidadania.

24 de abril

16h

O Circo do Amanhã

Lara Rocho

As transformações do circo ao longo da história e os seus impactos na produção contemporânea.

Para tratar da história do circo, de suas transformações ao longo do tempo e de como essas transformações afetam a produção artística circense contemporânea, proponho partilhar algumas reflexões em torno de três eixos: o primeiro deles seria o processo de formação do artista circense – da lona às escolas de circo; o segundo seria sobre as práticas corporais circenses para além da lona – o circo e seus saberes na escola, na academia e noutros tantos espaços; e o terceiro e último seria sobre a performance e o espetáculo circense – o artista, sua arte e a relação com o público. E, porque o circo é múltiplo, os artistas diversos e as histórias inúmeras, sugiro que façamos tais reflexões em torno do circo no Brasil, sem deixar de considerar, entretanto, o processo histórico de constituição do circo para além de nossas fronteiras.
Duração: 1h de exposição e 30min para bate-papo, questões, etc.

Lara Rocho é artista e professora de dança aérea e pilates. É mestre em História (UFRGS) e especializada em Dança (PUCRS). Pesquisadora da história do circo no Brasil, lançou livro em 2020 através do Prêmio Funarte de Estímulo ao Circo 2019. Possui formação em balé clássico, jazz, Pilates e dança aérea. Estudou balé clássico no Studio de Dança Suzana d’Ávila e no Ballet Vera Bublitz. Integrou a Companhia de Dança Anette Lubisco. Estuda dança aérea no Circo Híbrido desde 2007 e, atualmente, atua como artista, co-diretora e professora. Participou dos espetáculos Ora Bolas, Etc, O Magnífico Circo Praça, O que vem de dentro, Cadê Amélia?, Nós, O que pode o corpo?, Autoestima Delirante, Das amarras dela. Com Tainá Borges, dirige o Núcleo de Pesquisa em Dança Aérea do Circo Híbrido.

LIVES (PAPO DE CIRCO)

Voltadas para artistas, educadores circenses e curiosos pelo universo circense, ou seja, todos são bem-vindes! Nossas lives, ocorrerão sempre no mesmo horário, às 12h30, que contarão com profissionais e instituições reconhecidos, abordando temas relevantes.

A CONTEMPORANEIDADE DO CIRCO NO BRASIL

Convidado: Vinícius Daumas

Quais os aspectos das produções circenses brasileiras que podem caracterizá-las como circo contemporâneo? Há um consenso sobre essa temática? Há inovação pedagógica das artes circenses nas escolas e projetos formativos no Brasil que possam estimular artistas que buscam criações contemporâneas? Afinal, o que é Circo Contemporâneo?

Diretor e curador do Festival Internacional de Circo do Rio de Janeiro. Clown e Diretor de Espetáculos. Co-fundador do Circo Crescer e Viver. Coordenador do Programa de Circo Social da Cidade de Mesquita (RJ).

20 de abril

12:30h

O FUTURO É AGORA: MALABARISMO E CIRCO NA ERA DO DIGITAL

Convidado: Lucas Abduch

O malabarismo e o circo estão na internet, por isso é importante pensar sobre com se faz o registro e a produção de conteúdo. Como se faz o marketing digital para artistas, a produção e a pós-produção de vídeos, assim como o uso das mídias sociais, do Youtube. O futuro do digital.

Lucas Gardezani Abduch pratica diabolôs desde 2007, malabarismo de contato e com bolas desde 2010 e se move desde muito antes. Além de malabarizar o corpo e objetos, desenvolve o canal no Youtube “Malabarize-se”, que é hoje um dos maiores canais sobre malabarismo no mundo. Cursou o Programa de formação circense (PROFAC) no Circo Crescer e Viver RJ) durante 2 anos e formou-se no Curso técnico em bailarino contemporâneo da Escola e Faculdade Angel Vianna em 2017.

21 de abril

12:30h

A QUEM INTERESSA A DIVERSIDADE?

Convidada: Vulcanica Pokaroppa

Historicamente sabemos que há apagamento de determinados grupos sociais dentro dos registros que encontramos por aí, nos quais a população LGBTQIA+ é uma delas. Fazer o resgate dessas histórias e não mais apagar o que tem sido feito no presente é fundamental. Pensando nisso, vamos refletir sobre esse processo histórico e também trazer as demandas e os fazeres da atualidade, principalmente da população Trans que continua sofrendo boicotes diários da sociedade num geral e também do meio circense.

22 de abril

12:30h

FESTIVAIS DE CIRCO

Convidada: Danielle Hoover

Formada em Licenciatura em Educação Artística pela UFPE. Realizou vários trabalhos na área de produção cultural, audiovisual, TV, cinema, música, eventos, espetáculos e publicidade. Fundou em 1996 a Luni Produções em sociedade com o músico e diretor Lula Queiroga, com quem produz e dirige vários trabalhos nas áreas citadas. Diretora e curadora de 16 edições do Festival de Circo do Brasil. Realizou diversas turnês de espetáculos com grupos internacionais no Brasil- Aurélia Thierrée, Phia Menard, Paolo Nani, Les Rois Vagabonds, Fauna, Camile Boitel, entre outros.

23 de abril

12:30h

FEMINISMO NO CONTEXTO CIRCENSE

Convidada: Ana Bernarecki

Processos simbióticos entre a vida e a arte que impulsionam a criação. Estratégias de ação, metodologias e a aparição de novos formatos, novos personagens e uma consequente pluralidade nas produções contemporâneas. Desbloqueios do corpo da artista de circo.

Ana Bernarecki, dedicada à vida autogestiva, artista e professora de circo. Gaúcha, atualmente residente em Buenos Aires/AR, onde incorporou o grupo de docentes da escola “circo criollo” e atua como professora de tecido. Seu último projeto artístico foi a obra “Umas & Outras” um projeto feminista, realizado em parceria com um grupo de artistas da cidade de Porto Alegre.

24 de abril

12:30h

DIFUSÃO, FORMAÇÃO DE REDES E POSSIBILIDADES NA LINGUAGEM DE CIRCO: PRÁTICAS NO RS

Convidada: Jane Schoninger

A partir de experiências no campo da distribuição de bens culturais, algumas reflexões sobre a difusão, fruição, geração de demandas, estabelecimento de redes de trabalho e circuito de trocas na linguagem.

É gestora cultural e professora. Desde 1999 atua na área cultural através da gestão e produção de programas culturais. Coordenou e implantou projetos através de políticas públicas na área de educação e cultura. Curadora de artes cênicas e produtora executiva de festivais e mostras de artes cênicas. Participa de comissões nacionais, estaduais e municipais para avaliação de editais e projetos na área cultural. Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), especialista em Gestão de Projetos Sociais e Culturais, pela mesma Universidade. Especialista em Gestão Organizacional pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).

25 de abril

12:30h

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Projeto realizado com recursos da Lei nº 14.017/2020